Reprodução de Coleirinha

O período de reprodução varia dos meses de Setembro a Março (Primavera e Verão) época com maior suporte alimentar na natureza.

Criadores geralmente preferem utilizar o sistema de reprodução de poligamia, onde um mesmo macho copula com mais de uma fêmea. Neste caso, ambos são criados separadamente e colocados juntos apenas na época de reprodução, ficando uma gaiola ao lado da outra até que a fêmea mostre interesse no macho e então os dois ficam no mesmo ambiente para a cópula. Atenção no momento de unir o casal, pois pode haver brigas e então devem ser separados imediatamente. Neste período, manter as gaiolas sempre cobertas.

Três a cinco dias após a cópula, a fêmea começa a fazer a postura dos ovos. E os filhotes nascem aproximadamente 15 dias depois da postura e choca adequada. Algumas fêmeas que fazem postura pela primeira vez podem não chocar e/ou cuidar adequadamente dos filhotes, provavelmente por não estarem prontas para tal processo, porém para uma reprodução futura podem estar preparadas. Recomenda-se separar os filhotes da mãe, a partir do 30º dia quando os mesmos estarão se alimentando sozinhos.

Muitas vezes as aves não se reproduzem por algum erro de manejo ou alguma doença relacionada. A preparação para a reprodução das aves começa geralmente um ano antes do período de cópula. A avaliação clínica é de suma importância para a averiguação da aptidão do animal para a reprodução.

Animais obesos ou com escore corporal abaixo do ideal (magros), animais com muda desregulada ou animais com alguma alteração na saúde, não devem ser postos para a reprodução. Por isso a avaliação médica é de suma importância, evitando assim gastos desnecessários na época de reprodução. É importante também não fornecer vitaminas e outros medicamentos sem acompanhamento, sabe-se que em época de reprodução os animais precisam de uma dieta balanceada e rica, porém o uso de vitaminas e outros medicamentos podem atrapalhar o processo. Qualquer tipo de medicação sem necessidade ou em excesso é prejudicial para o animal e consequentemente para o criadouro.

Muitos fatores como infertilidade, não procura e/ou aceitação da fêmea ou macho, excesso de produção de ovos não galados, exclusão e não aceitação dos filhotes, podem estar relacionados a medições em excesso, além da dieta pobre e alguma doença concomitante. Por isso recomenda-se a realização de exames, principalmente como coproparasitológicos e bacterianos.

Vale lembrar também que machos e fêmeas, precisam de descanso entre reproduções, evitando assim o desgaste e o stress que acontece a cada período. E claro, um reprodutor ou reprodutora não procriará para sempre. Os animais não são máquinas de produção e com o tempo envelhecem, deve-se pensar também em seu bem-estar.

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